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domingo, 27 de outubro de 2013

Tigela Cerâmica Iguassu e travessa da Manufatura Brasileira de Louças.

Já que estou um tanto quanto em falta com o blog, resolvi publicar essas duas peças de uma única vez
A primeira é uma tigela com 25,0 cm de diâmetro e 9,0 cm de altura.da S/A Cerâmica Iguassu.
Grande e pesada. Parece ser feita em pó de pedra.
O italiano José Romano Munari fundou a Cerâmica Iguassu em 1925 na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.
O interessante é que a fábrica funcionava com energia hidráulica.
Hoje, no local onde funcionava a fábrica, está o Câmpus Campo Largo do Instituto Federal do Paraná e entre os cursos do IFPR, é ofertado o curso técnico em cerâmica.
Os desenhos são feitos com o uso de um molde vazado chamado estanhola.
Possui marcas de uso. É fácil imaginar essa peça servindo uma bela macarronada no almoço de domingo de uma família...

A segunda peça é uma travessa de 30,0 cm de comprimento por 22,0 cm de largura  e 5,0 cm de altura e é da Manufatura Brasileira de Louças S/A que funcionava na cidade de São Caetano do Sul, região metropolitana de São Paulo.
Até 1947 a empresa se chamava Adelinas, a partir daí e até o seu fechamento em 1952 recebe o nome de Manufatura Brasileira de Louças.
Decoração floral feita com decalque, muito bonita, imagine um jogo de jantar completo com essa decoração...

A logomarca.
Aqui em casa, são usadas para guardar cebolas e alhos.
Além dessa utilidade, elas deixam a decoração da cozinha muito mais charmosa.


domingo, 20 de outubro de 2013

Bowl da Imperial Glass

E a vida continua...

Para voltar à ativa, mais uma peça da minha coleção de carnival glass.
Um bowl de fabricação da empresa americana Imperial Glass.
Possui desenho na parte interna e externa, e isso é o interessante dessa peça.
A parte externa é formada por um padrão chamado Floral and Optic, a Imperial decorou peças usando esse padrão como único mas também combinou ele com outros padrões, caso desse bowl.
É uma peça com pés, três pés em forma Hexagonal.
Algumas referências questionam se esses pés possuíam esse formato originalmente. Acreditam que ele tinha outro formato, ou algo a mais complementando o pé, mas quando a peça saiu do molde, algo de errado aconteceu, e tiveram que consertar os pés antigos, resultando nesse formato que prevaleceu em todas as peças com esse padrão.

O fundo do bowl, mostrando a cor translúcida do vidro.
Lembrando que quando a cor original do vidro é transparente, a cor da peça é chamada de marigold.

O padrão interno.
Conseguiu identificar todos os desenhos que compõe a peça?
Muito bem, no desenho temos dois moinhos de vento.
Um pescador em um barco.
E árvores.
A Imperial Glass tinha um padrão chamado Windmill, que apresentava apenas um moinho de vento. O padrão desse bowl é conhecido por Double Dutch, ou seja, Duplo Holandês com seus dois moinhos de vento e com as outras figuras.
Possui 21,5 cm de diâmetro por 8,0 cm de altura.
E por fim, todo o colorido que só peças carnival glass possuem.



sábado, 12 de outubro de 2013

Frederico "Fedido, Cara de Cabrito"

Era mais ou menos mês de março, do ano de 2001.
Fui a um aviário, provavelmente para comprar alguma coisa para meu filhote de dois anos, o Teobaldo.
Chegando no aviário, vi em uma gaiola dois cachorrinhos pequeninicos e bem branquinhos.
Voltei para casa com a imagem dos cachorrinhos... não resisti, foi necessário um retorno ao aviário e escolher um dos dois filhotes.
E eis que chega em casa o Frederico.


Teobaldo se encantou logo de cara com Frederico, e para falar a verdade, foi o Teobaldo que acabou de criá-lo.



E olha, os dois se tornaram amigos inseparáveis.
Para vocês terem uma ideia, nos fundos da minha casa existe uma área de mata, e na época meu terreno não era murado nos fundos.
Tinha dias que os dois sumiam na mata pela manhã e retornavam no final da tarde, sujos e famintos de dar dó!

Em 2003 chega o Eufrásio para completar o trio.



No frio, o Frederico que não era nada bobo, se aconchegava no Eufrásio para poder dormir quentinho.
Agora uma coisa é certa, Frederico era muito folgado! com jeitinho ele sabia conquistar a gente até conseguir ficar na rede, ou dormir no sofá da sala. E como dormia, dormia de qualquer jeito.




Quando o Encardido, meu quarto filhote chegou, ele adotou o Frederico como "mamãe".
Frederico era o modelo fotográfico da casa. Fazia até pose para tirar foto. E é ele que ilustra a maioria das fotos comemorativas desse blog.




Quando foi, mais ou menos, em Junho desse ano eu reparei que ele andava meio tristinho. Tinha momentos que ele ficava me olhando como que querendo dizer que não estava bem.
Algumas semanas mais tarde era visível que ele estava emagrecendo, já ficava mais tempo dentro de sua casinha, não interagia conosco como o de costume.
Como há algum tempo atrás, na praia, ele havia tido uma síncope, resolvi levá-lo ao veterinário.
Depois de alguns exames foi constatado que ele tinha sopro no coração e que teria que tomar remédio pelo resto de sua vida.
Começamos o tratamento.
Algumas semanas depois, descobrimos que ele estava com uma doença imune, era necessário iniciar tratamento com antibióticos e corticoides.
A partir daí ele começou a dormir dentro de casa para que pudêssemos cuidar dele durante 24 horas do dia.
Foram mais algumas semanas, ele emagreceu muito, já não conseguia ficar em pé, e já não estava mais querendo se alimentar.
Na semana passada, dia primeiro de outubro, levamos ele novamente para uma avaliação da veterinária.
E o que eu não queria ouvir, foi o que eu escutei.
Ele já estava se entregando... ou ele morreria de um ataque do coração ou os seus órgãos começariam a entrar em falência até ele entrar em coma.
Em ambos os casos ele sofreria muito.
A veterinária recomendou que adiantássemos sua passagem, para que ele não sofresse.
Chorei, relutei, chorei, questionei, chorei...
Perguntei se poderíamos esperar mais um dia, a veterinária disse que sim.
Levei meu filhote para casa.
Passei a tarde com ele, no final da tarde, deitei ele na rede junto comigo e deixamos o tempo passar.
Quando eu precisava chorar, eu me afastava. Não queria que ele percebesse o que iria acontecer.
À noite, coloquei um colchão no chão, ao lado da caminha dele.
Não dormi, passei a noite fazendo carinho e conversando com ele.
Vimos o amanhecer juntos...

E, as 10:00 horas do dia 02 de Outubro, meu filhote, meu querido Frederico Cara de Cabrito nos deixou
Chorei muito. Muito mesmo. Na verdade está difícil até hoje, até agora enquanto escrevo as lágrimas começaram a aparecer.

...

E essa, é uma pequena homenagem que resolvi fazer para esse meu querido amigo que se foi.
Meu filhote que só me deu alegrias.
Frederico Fedido Cara de Cabrito.
Sinto muitas saudades...