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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

F E L I Z *A N O * N O V O ! ! !

Para todos aqueles que acompanham o Do Tempo do Guaraná de Rolha, um 2013 maravilhoso, cheio de realizações e sucesso.

Que todos nossos desejos se realizem com muita saúde, dinheiro no bolso e principalmente muita paz!

Felicidades!

Vejo vocês no próximo ano!!!

Ah! Já estava me esquecendo. o blog vai entrar de férias... Apenas 3 semanas de descanso!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Licoreira em vidro fogo / Carnival glass bottle

E Para comemorar os últimos dias de 2012, que tal juntar algo estupendo com algo extraordinário?
É isso mesmo, uma licoreira em vidro fogo!
Para quem é fã, tanto das licoreiras quanto das cascas de cebola, essa peça é espetacular.
Com seis cálices.
Repare que os cálices possuem tonalidades diferentes.

A parte externa dos cálices é lisa e a parte interna é levemente ondulada.

A garrafa parecendo um decanter.
Foi muito difícil conseguir fotografar, por causa do reflexo e do formato ela praticamente pega todos os detalhes do que está a sua volta.
E aqui o grande enigma dessa peça.
Eu considero essa licoreira como um carnival glass. Mas carnival glass são peças de vidro moldado, e esta licoreira é um vidro feito no sopro! É possível ver a marca do corte da massa vítrea no fundo da garrafa.
Fica a minha dúvida, ela poderia ser chamada de carnival glass?
A peça é toda lisa, não possui padrão, não é possível datar, muito menos identificar o fabricante....


Independente se ela pode ou não ser considerada carnival glass, ela fica junto das minhas outras peças em vidro fogo.
Para você tirar suas próprias conclusões, veja: fruteiracompoteirameleira e prato.
Todas peças carnival glass com padrão de decoração.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aparelho de jantar Polovi Germer / Dinner set

Época de natal...
Ceia sendo planejada...
Servida em um aparelho de jantar como esse.. perfeito!

Pratos fundos, rasos e de sobremesa.

Octavados, provavelmente década de 1980.
Travessas, saladeiras e sopeira.
São três travessas que chamam muito a atenção.

Duas saladeiras.
É claro que a comida fica muito mais saborosa quando servida em um jogo como esse.
A sopeira é um show à parte.
O pegador em forma de diamante.
Todo decorado por guirlandas de flores.

A Polovi, indústria situada em Campo Largo, Paraná, surgiu em 1958.
Vinte anos depois a Germer assumiu o comando da Polovi e a empresa está em operação até os dias atuais.
No site da Polovi você encontra mais informações sobre a empresa e também catálogos dos produtos comercializados. Vale a pena conferir! Você vai encontrar produtos muito bonitos e de excelente qualidade!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Da minha coleção Weiss / From my Weiss colection

Antes mesmo de eu ter comprado as travessas e o galheteiro da Weiss, começar a explorar esse universo da faiança e porcelana nacional e começar a colecioná-las, antes mesmo de tudo isso, eu já havia comprado uma peça da Weiss e não sabia.
Uma vez, ao entrar em uma loja, me deparei com esse pequeno vaso (20,0 cm de altura, aproximadamente).
Achei a peça interessantíssima!
Só mesmo alguém com muita imaginação poderia pensar em fazer um vaso no formato da flor do copo de leite!
Comprei o vaso.
A base do vaso é a folha da flor do copo de leite, com os veios desenhados em dourado
Possui um pequeno bicado na parte superior. Mas é bem pequeno mesmo, não interfere no uso do vaso, nem altera a sua beleza.
Só depois de começar a me interessar mais pela faiança brasileira é que fui descobrir que a Weiss teve duas fases na sua produção, a "fase artesanal" que durou da década de 1940 até meados da década de 1960, e a "fase industrial" que teve inicio na década de 1960 e foi até 1995, ano de falência da Weiss, em São José dos Campos, SP.

Na fase artesanal as peças eram manufaturadas individualmente, num processo mais demorado.
Nessa fase a marca Weiss era assinada na peça e não carimbada ou gravada.
Além da assinatura, a peça recebia uma numeração.
Segundo Fábio Carvalho, já citado na publicação "Faiança X Porcelana" essa numeração é apenas um controle da produção, não significando que a peça é catalogada.
Tenho minhas dúvidas quanto a isso pois depois de adquirir várias peças da fase artesanal, identificar o design, o padrão de decoração e comparar as numerações, creio ser possível fazer uma datação, aproximada, de sua produção, justamente com o auxílio desse vaso.
Não vamos dizer que a peça é catalogada, é claro que isso não existia, mas identificada é óbvio que era, caso contrário não seria necessário escrever sequências de números nas peças.
A primeira sequência de números, nesse caso 332, deve indicar o número do modelo de peça que está sendo produzido.
Repare que eu disse "número do modelo" e não "número da peça".
Dessa forma, pode ser que todos os vasos copos de leite que ainda restam por aí devam iniciar com essa numeração. 
Para você entender a minha suposição sobre essa numeração, possuo peças com numeração inicial 1296 que, pelo formato,  espessura da faiança, peso e decoração, deve ser uma peça da década de 1960.
Esse vaso copo de leite é uma faiança pó de pedra mais "pesada", com aparência mais rústica, por isso uma numeração mais baixa.
A próxima sequência é o que me intriga "FV/44". Intriga e complementa a numeração anterior.
O que seria esse FV? As iniciais do artesão que produziu a peça?
Acho difícil...
Em qualquer situação de produção artística que eu conheço, a assinatura do artista, é a última coisa a ser feita em uma obra de arte.
Porque nesse caso seria diferente?
A meu ver, essa gravação parece indicar "FeVereiro/1944".
Nesse caso, o número "109" poderia identificar o artesão, coisa pouco provável pois é um número muito alto para uma fase artesanal de produção, ou talvez indique o número da peça produzida, e nesse caso a peça foi identificada como única e acabou recebendo um número que só ela possui..

Bem, como eu disse são apenas suposições...  Quando eu publicar outras peças dessa fase da Weiss você poderá constatar que é muito difícil saber o que realmente essas numerações indicam.
Existem peças com 4 campos de numerações (apenas números) e peças que além dos 4 campos de numerações possuem iniciais!

Tarefa difícil!

E como já falei anteriormente, infelizmente no nosso Brasil a memória, a história o passar dos tempos são simplesmente ignorados ou jogados no lixo... 

Tarefa difícil, mas posso garantir que é uma tarefa muito prazerosa...

sábado, 8 de dezembro de 2012

Jabuticabas X Sabiás

Sou suspeito para falar sobre jabuticaba. É minha fruta preferida desde que eu era criança.
E estamos entrando na época dessa maravilha!
Sou tão fanático por jabuticaba que tenho três pés dessa fruta plantados em minha casa.
Dois estão na parte do pomar, no fundo do terreno, e um está plantado na parte da frente de casa, de frente para a rua.
O pé está todo florido!
E já tem jabuticaba madura...
Não é um pé muito grande, deve ter uns 2,50 m de altura... não chega a 3,00 m.
Agora, repare na parte superior da foto abaixo.
Veja o amontoado de mato que está preso aos galhos.
Pois é, é um ninho... Eu tenho uma inquilina aqui em casa que usa esse ninho já há uns três anos..
É sempre assim, começa a primavera, ela vem, ajeita o ninho, põe os ovos, e eis que surgem:

Os filhotes da Dona Sabiá!
Dessa vez ela está com tês filhotes que já estão prestes a sairem do ninho.
Daí você me pergunta se eu deixo de colher minhas jabuticabas...
Que nada, a mamãe Sabiá tem uma confiança em nós daqui de casa que é incrível.
Claro, ela fica do lado, olhando, mas realmente ela não se importa, ela sabe que eu chego perto, colho minhas jabuticabas, e deixo seus filhotes em paz.
Só falta eu ter que alimentar os filhotes com jabuticabas...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Louceiro Cimo / Cimo Cupboard

Para quem coleciona louça, louceiros são essenciais.
Está muito bem conservado. E eu cuido dele com todo cuidado que merece...
Madeira maciça, móvel de qualidade e resistência que não se fabrica mais.
 As laterais recortadas
Frisos nas prateleiras para fixar os pratos


Na parte inferior, um compartimento onde guardo um monte de tranqueiras.


O selo da "Cia. Industrial de Móveis", CIMO localizada em Rio Negrinho - Santa Catarina.
No blog Oficina de Restauração - Madeira em forma você encontra um artigo de Marília Sugai Ogama que fala sobre a fábrica CIMO.
Já no site Instituto nossa CASA você encontra um texto muito bem escrito por Henry Henkels sobre essa indústria de móveis.